Antes de me atirar
no seu jardim de corpos frios
lembre-se que talvez eu ainda possa estar viva
que talvez ainda respire
Antes de jogar terra sobre o meu corpo,
lembre-se de que um dia esteve ali o teu,
e mesmo que não sejam mais as roupas espalhadas pelo chão
guardo tudo preenchido na memória
na minha história
Antes de me dizer adeus,
me diga bom dia,
me recolha em braços teus,
e me mostre a saída
Antes de não querer mais me ver,
lembre-se que a unica coisa que eu queria era te observar
e pensar em como tudo aquilo me fazia bem
mesmo que nunca tenha sido reciproco
Antes de falar
antes de me encarnar
antes de me julgar
antes de descartar
antes de matar
o meu corpo e a minha alma em tua memoria
lembre-se
eu bem que queria, mas não consigo ir embora.
domingo, 4 de outubro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Ali em meio à um tapete
vermelho sangue
um terço da minha vontade
de adormecer naquele canto todos os dias.
A serenidade da face,
buscava um pouco mais,
que toda a maldade inserida,
a serenidade e a vontade,
de mais uma poesia.
O vento gelado pelas frestas da janela,
daquele quarto,
das mãos, as mais singelas,
correndo por todo o tapete,
correndo por todo o enfeite,
de um momento inexistente...
insuficiente
O tapete apodrecendo,
a serenidade perdendo,
as lágrimas escorrendo,
sinos batendo.
Emfim o fim
se esconda, mas não em mim,
já não tenho mais flores,
para lhe anunciar mais uma vez
lhe dissertar insensatez,
sobre amores e dores;
vermelho sangue
um terço da minha vontade
de adormecer naquele canto todos os dias.
A serenidade da face,
buscava um pouco mais,
que toda a maldade inserida,
a serenidade e a vontade,
de mais uma poesia.
O vento gelado pelas frestas da janela,
daquele quarto,
das mãos, as mais singelas,
correndo por todo o tapete,
correndo por todo o enfeite,
de um momento inexistente...
insuficiente
O tapete apodrecendo,
a serenidade perdendo,
as lágrimas escorrendo,
sinos batendo.
Emfim o fim
se esconda, mas não em mim,
já não tenho mais flores,
para lhe anunciar mais uma vez
lhe dissertar insensatez,
sobre amores e dores;
E eu me vejo mais uma vez escutando as mesmas músicas
e tendo as mesmas vontades
ilúdicas
andar sobre brasas com você
e te ver mais uma vez sorrir
falar coisas sem nexo
do mais simples virar o mais complexo...
O tempo levou,
cada pedaço,
nada restou,
apenas estilhaços
e eu vejo o meu reflexo
em coisas que o vento há de levar
acordar amanha e não ter pra onde olhar
onde me encontrar
em cada copo jogado ao chão,
liquidos com sabor de solidão,
copos vazios,
seus lábios tomaram todo o vinho,
e você se foi,
me deixando sozinho.
e tendo as mesmas vontades
ilúdicas
andar sobre brasas com você
e te ver mais uma vez sorrir
falar coisas sem nexo
do mais simples virar o mais complexo...
O tempo levou,
cada pedaço,
nada restou,
apenas estilhaços
e eu vejo o meu reflexo
em coisas que o vento há de levar
acordar amanha e não ter pra onde olhar
onde me encontrar
em cada copo jogado ao chão,
liquidos com sabor de solidão,
copos vazios,
seus lábios tomaram todo o vinho,
e você se foi,
me deixando sozinho.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Cacos de vidro
espalhados por todo o caminho
espelhos quebrados
como o ego de alguem sozinho
se olha em volta
neblina e vazio
Não se pode correr
sem machucar os pés
mas não há motivo pra ficar,
esperar,
pela degradação da fé
Apodrecimento do corpo
desleixo da alma
um espírito solto
procurando o que acalma
Nada fará mais sentido
daqui alguns segundos
mais um coração ferido
atirado ao submundo
espalhados por todo o caminho
espelhos quebrados
como o ego de alguem sozinho
se olha em volta
neblina e vazio
Não se pode correr
sem machucar os pés
mas não há motivo pra ficar,
esperar,
pela degradação da fé
Apodrecimento do corpo
desleixo da alma
um espírito solto
procurando o que acalma
Nada fará mais sentido
daqui alguns segundos
mais um coração ferido
atirado ao submundo
Não vou morrer de desamor...
em um jardim da vida
não existe uma só flor
e nem que eu seja daltônico
não enxergaria única cor
Não vou morrer de desamor...
A vida não é compactada em um só instante,
nas minhas Minas não foi encontrada apenas um diamante,
se "amanhã" não existisse não inventariam o "daqui em diante",
se tudo fosse estático, não haveria o cavaleiro andante
Não vou morrer de desamor
E se amanhã eu morrer,
de desamor não vai ser,
posso ser atropelada,
porque eu caí da escada,
pode ser que tome um choque no elevador,
mas não vou morrer de desamor.
em um jardim da vida
não existe uma só flor
e nem que eu seja daltônico
não enxergaria única cor
Não vou morrer de desamor...
A vida não é compactada em um só instante,
nas minhas Minas não foi encontrada apenas um diamante,
se "amanhã" não existisse não inventariam o "daqui em diante",
se tudo fosse estático, não haveria o cavaleiro andante
Não vou morrer de desamor
E se amanhã eu morrer,
de desamor não vai ser,
posso ser atropelada,
porque eu caí da escada,
pode ser que tome um choque no elevador,
mas não vou morrer de desamor.
Dentre medos E devaneios À procura de Desejos e anseios Ensaios da tortura mental Escolher dentre todos O que te faz menos mal Mutilando as já partes Da cadeia fatal do sofrimento que lhe é real surrealismo do cinismo empurra-te ao abismo lhe tirando o conciso o que lhe fazia sentido sangue dentro do seu abrigo finalmente a morte do ego ferido a disfunção do elo perdido as sombras que sugam seu corpo levas o que tem de morto e te atira contra farpas ao sopro marcas na parede de facas deslexidade de vida, marcas em todo o teatro, derretem-se as mascaras vazio, silencio rindo do seu tormento observando o teu abraço contra o vento a solidão no firmamento cru, frio, lento por fim, por ti, merecimento
Todo fim tem seu começo todo "assim" tem seu preço todo diferente tem o seu "mesmo" toda gente, seu devaneio Todo sangue tem seu motivo todo riso, seu martírio todo corpo, seu arrepio todo quente, o seu frio Toda dor tem o seu desespero todo "feio" seu espelho todo o "todo" o seu mero, todo errado, seu certo Todo ódio tem seu amor, toda sensação boa, a sua dor, todo daltônico a sua cor, todo espinho, sua flor;
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