segunda-feira, 28 de setembro de 2009

E eu me vejo mais uma vez escutando as mesmas músicas
e tendo as mesmas vontades
ilúdicas
andar sobre brasas com você
e te ver mais uma vez sorrir
falar coisas sem nexo
do mais simples virar o mais complexo...

O tempo levou,
cada pedaço,
nada restou,
apenas estilhaços

e eu vejo o meu reflexo
em coisas que o vento há de levar
acordar amanha e não ter pra onde olhar
onde me encontrar
em cada copo jogado ao chão,
liquidos com sabor de solidão,
copos vazios,
seus lábios tomaram todo o vinho,
e você se foi,
me deixando sozinho.

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