segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ali em meio à um tapete
vermelho sangue
um terço da minha vontade
de adormecer naquele canto todos os dias.

A serenidade da face,
buscava um pouco mais,
que toda a maldade inserida,
a serenidade e a vontade,
de mais uma poesia.

O vento gelado pelas frestas da janela,
daquele quarto,
das mãos, as mais singelas,
correndo por todo o tapete,
correndo por todo o enfeite,
de um momento inexistente...
insuficiente

O tapete apodrecendo,
a serenidade perdendo,
as lágrimas escorrendo,
sinos batendo.

Emfim o fim
se esconda, mas não em mim,
já não tenho mais flores,
para lhe anunciar mais uma vez
lhe dissertar insensatez,
sobre amores e dores;

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