Ali em meio à um tapete
vermelho sangue
um terço da minha vontade
de adormecer naquele canto todos os dias.
A serenidade da face,
buscava um pouco mais,
que toda a maldade inserida,
a serenidade e a vontade,
de mais uma poesia.
O vento gelado pelas frestas da janela,
daquele quarto,
das mãos, as mais singelas,
correndo por todo o tapete,
correndo por todo o enfeite,
de um momento inexistente...
insuficiente
O tapete apodrecendo,
a serenidade perdendo,
as lágrimas escorrendo,
sinos batendo.
Emfim o fim
se esconda, mas não em mim,
já não tenho mais flores,
para lhe anunciar mais uma vez
lhe dissertar insensatez,
sobre amores e dores;
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
E eu me vejo mais uma vez escutando as mesmas músicas
e tendo as mesmas vontades
ilúdicas
andar sobre brasas com você
e te ver mais uma vez sorrir
falar coisas sem nexo
do mais simples virar o mais complexo...
O tempo levou,
cada pedaço,
nada restou,
apenas estilhaços
e eu vejo o meu reflexo
em coisas que o vento há de levar
acordar amanha e não ter pra onde olhar
onde me encontrar
em cada copo jogado ao chão,
liquidos com sabor de solidão,
copos vazios,
seus lábios tomaram todo o vinho,
e você se foi,
me deixando sozinho.
e tendo as mesmas vontades
ilúdicas
andar sobre brasas com você
e te ver mais uma vez sorrir
falar coisas sem nexo
do mais simples virar o mais complexo...
O tempo levou,
cada pedaço,
nada restou,
apenas estilhaços
e eu vejo o meu reflexo
em coisas que o vento há de levar
acordar amanha e não ter pra onde olhar
onde me encontrar
em cada copo jogado ao chão,
liquidos com sabor de solidão,
copos vazios,
seus lábios tomaram todo o vinho,
e você se foi,
me deixando sozinho.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Cacos de vidro
espalhados por todo o caminho
espelhos quebrados
como o ego de alguem sozinho
se olha em volta
neblina e vazio
Não se pode correr
sem machucar os pés
mas não há motivo pra ficar,
esperar,
pela degradação da fé
Apodrecimento do corpo
desleixo da alma
um espírito solto
procurando o que acalma
Nada fará mais sentido
daqui alguns segundos
mais um coração ferido
atirado ao submundo
espalhados por todo o caminho
espelhos quebrados
como o ego de alguem sozinho
se olha em volta
neblina e vazio
Não se pode correr
sem machucar os pés
mas não há motivo pra ficar,
esperar,
pela degradação da fé
Apodrecimento do corpo
desleixo da alma
um espírito solto
procurando o que acalma
Nada fará mais sentido
daqui alguns segundos
mais um coração ferido
atirado ao submundo
Não vou morrer de desamor...
em um jardim da vida
não existe uma só flor
e nem que eu seja daltônico
não enxergaria única cor
Não vou morrer de desamor...
A vida não é compactada em um só instante,
nas minhas Minas não foi encontrada apenas um diamante,
se "amanhã" não existisse não inventariam o "daqui em diante",
se tudo fosse estático, não haveria o cavaleiro andante
Não vou morrer de desamor
E se amanhã eu morrer,
de desamor não vai ser,
posso ser atropelada,
porque eu caí da escada,
pode ser que tome um choque no elevador,
mas não vou morrer de desamor.
em um jardim da vida
não existe uma só flor
e nem que eu seja daltônico
não enxergaria única cor
Não vou morrer de desamor...
A vida não é compactada em um só instante,
nas minhas Minas não foi encontrada apenas um diamante,
se "amanhã" não existisse não inventariam o "daqui em diante",
se tudo fosse estático, não haveria o cavaleiro andante
Não vou morrer de desamor
E se amanhã eu morrer,
de desamor não vai ser,
posso ser atropelada,
porque eu caí da escada,
pode ser que tome um choque no elevador,
mas não vou morrer de desamor.
Dentre medos E devaneios À procura de Desejos e anseios Ensaios da tortura mental Escolher dentre todos O que te faz menos mal Mutilando as já partes Da cadeia fatal do sofrimento que lhe é real surrealismo do cinismo empurra-te ao abismo lhe tirando o conciso o que lhe fazia sentido sangue dentro do seu abrigo finalmente a morte do ego ferido a disfunção do elo perdido as sombras que sugam seu corpo levas o que tem de morto e te atira contra farpas ao sopro marcas na parede de facas deslexidade de vida, marcas em todo o teatro, derretem-se as mascaras vazio, silencio rindo do seu tormento observando o teu abraço contra o vento a solidão no firmamento cru, frio, lento por fim, por ti, merecimento
Todo fim tem seu começo todo "assim" tem seu preço todo diferente tem o seu "mesmo" toda gente, seu devaneio Todo sangue tem seu motivo todo riso, seu martírio todo corpo, seu arrepio todo quente, o seu frio Toda dor tem o seu desespero todo "feio" seu espelho todo o "todo" o seu mero, todo errado, seu certo Todo ódio tem seu amor, toda sensação boa, a sua dor, todo daltônico a sua cor, todo espinho, sua flor;
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Me atirei da janela da insanidade
dessa vez não por pura vaidade
pulei por puro impulso sentimental
transcendendo toda a teoria carnal
O vento no meu rosto que batia
a todo momento dizia
que nada poderia parar
que talvez fosse me deparar
com um chão frio
um coração vazio
que talvez aquilo fosse mais um vacilo
mas me atirei, porque aquilo ainda me fazia vivo
Dei corda ao movimento de translação
e deixei meus pensamentos em domínio
em momentos de exaltação
um novo significado para revolução
um novo sentido.
dessa vez não por pura vaidade
pulei por puro impulso sentimental
transcendendo toda a teoria carnal
O vento no meu rosto que batia
a todo momento dizia
que nada poderia parar
que talvez fosse me deparar
com um chão frio
um coração vazio
que talvez aquilo fosse mais um vacilo
mas me atirei, porque aquilo ainda me fazia vivo
Dei corda ao movimento de translação
e deixei meus pensamentos em domínio
em momentos de exaltação
um novo significado para revolução
um novo sentido.
sábado, 5 de setembro de 2009
Enquanto o meu corpo apodrecia
a mente se entorpecia
eu me perdia
no estado eterno de desdém pelo meu eu sem mim...
e a vida segue assim,
palavras que não conseguem ser ditas,
em um silêncio limpo de mentiras,
e por todas as vezes que me coloquei em reporto,
em um estado de loucura, para teu lado me transporto
é como se fosse algo inconsciente
uma vontade de correr sabe-se pra onde
de pegar-te pelos braços e te levar pra longe
para a ilha de cristal
a minha ilha de cristal
onde nada mais pode penetrar
além da destreza de um olhar
das faltas de asas que me fazem voar
me fazem sonhar
E já não mais me importo em dizer
as coisas que insistem em mim ser
posso ser apenas, em sua vida, um cavaleiro andante
lhe afirmo, sou mais uma alma errante
mas coloco toda a minha honra a ti perante
sem me incomodar em não superar
qualquer expectativa que você já teve olhando a janela do mundo lá fora
não sou limpa, não sou pura, hei de confessar,
mas lhe garanto, que diante de ti sinto-me capaz de tentar;
a mente se entorpecia
eu me perdia
no estado eterno de desdém pelo meu eu sem mim...
e a vida segue assim,
palavras que não conseguem ser ditas,
em um silêncio limpo de mentiras,
e por todas as vezes que me coloquei em reporto,
em um estado de loucura, para teu lado me transporto
é como se fosse algo inconsciente
uma vontade de correr sabe-se pra onde
de pegar-te pelos braços e te levar pra longe
para a ilha de cristal
a minha ilha de cristal
onde nada mais pode penetrar
além da destreza de um olhar
das faltas de asas que me fazem voar
me fazem sonhar
E já não mais me importo em dizer
as coisas que insistem em mim ser
posso ser apenas, em sua vida, um cavaleiro andante
lhe afirmo, sou mais uma alma errante
mas coloco toda a minha honra a ti perante
sem me incomodar em não superar
qualquer expectativa que você já teve olhando a janela do mundo lá fora
não sou limpa, não sou pura, hei de confessar,
mas lhe garanto, que diante de ti sinto-me capaz de tentar;
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
A estrela da anunciação vem lhe trazer
sonoridades que você não gostaria de escutar
palavras que não gostaria de dizer
flores que não gostaria de entregar
E então é a hora do adeus,
e nada pode-se fazer para voltar,
nenhuma lágrima lhe trará
de volta aos braços teus
Você vê a sua face linda,
intocável, como de um anjo,
nenhum lugar é bastante
para lhe oferecer acalanto.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Todo fim tem seu começo
todo "assim" tem seu preço
todo diferente tem o seu "mesmo"
toda gente, seu devaneio
Todo sangue tem seu motivo
todo riso, seu martírio
todo corpo, seu arrepio
todo quente, o seu frio
Toda dor tem o seu desespero
todo "feio" seu espelho
todo o "todo" o seu mero,
todo errado, seu certo
Todo ódio tem seu amor,
toda sensação boa, a sua dor,
todo daltônico a sua cor,
todo espinho, sua flor;
todo "assim" tem seu preço
todo diferente tem o seu "mesmo"
toda gente, seu devaneio
Todo sangue tem seu motivo
todo riso, seu martírio
todo corpo, seu arrepio
todo quente, o seu frio
Toda dor tem o seu desespero
todo "feio" seu espelho
todo o "todo" o seu mero,
todo errado, seu certo
Todo ódio tem seu amor,
toda sensação boa, a sua dor,
todo daltônico a sua cor,
todo espinho, sua flor;
Acordou e não sabia
porque foi
ainda porque sentia
você perdeu o seu controle remoto
para encontrar o sentido da vida
Levantou
e aparentemente fez tudo igual
nada mais te enfetiçaria
além do sentido de normal
A liberdade vem de dentro
a felicidade diante do que era tormento
saber o bem mais
sorrir para ficar em paz
Poderia pular de um prédio
sem se machucar ou pedir remédio
sem no caminho sentir tédio
ilúdicas asas do que se chama coração
chegar ao céu sem cair no chão
rezas sem o pedido de devoção...
porque foi
ainda porque sentia
você perdeu o seu controle remoto
para encontrar o sentido da vida
Levantou
e aparentemente fez tudo igual
nada mais te enfetiçaria
além do sentido de normal
A liberdade vem de dentro
a felicidade diante do que era tormento
saber o bem mais
sorrir para ficar em paz
Poderia pular de um prédio
sem se machucar ou pedir remédio
sem no caminho sentir tédio
ilúdicas asas do que se chama coração
chegar ao céu sem cair no chão
rezas sem o pedido de devoção...
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