De repente uma vontade de postar associada ao tempo livre...
Então conheço o meu passado como ninguém,
e o meu futuro parece previsível,
canto canções que me convém,
tudo que passa em minha mente, possível...
Possivelmente não há nada de novo na janela do meu quarto,
e nenhum silêncio mais me convence,
não existe mais algum pacto,
nada de verdade saem de palavras quando os olhos mentem...
Ainda escrevo devaneios,
interlúdios, crendices,
sandices como desespero,
bombardeios lá fora,
caindo em minha cabeça como mísseis...
e nada mais existe,
nada mais me disse,
nada mais insiste,
nada mais resiste,
ao tempo, ao tormento
ao canto escuro,
ao submundo,
ao choro imundo...
carregado de lágrimas radioativas,
cruéis e insanas,
acabam-se as palavras
com frases se quebrando como porcelana.
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