domingo, 4 de outubro de 2009

Antes de me atirar
no seu jardim de corpos frios
lembre-se que talvez eu ainda possa estar viva
que talvez ainda respire

Antes de jogar terra sobre o meu corpo,
lembre-se de que um dia esteve ali o teu,
e mesmo que não sejam mais as roupas espalhadas pelo chão
guardo tudo preenchido na memória
na minha história

Antes de me dizer adeus,
me diga bom dia,
me recolha em braços teus,
e me mostre a saída

Antes de não querer mais me ver,
lembre-se que a unica coisa que eu queria era te observar
e pensar em como tudo aquilo me fazia bem
mesmo que nunca tenha sido reciproco

Antes de falar
antes de me encarnar
antes de me julgar
antes de descartar
antes de matar
o meu corpo e a minha alma em tua memoria
lembre-se
eu bem que queria, mas não consigo ir embora.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ali em meio à um tapete
vermelho sangue
um terço da minha vontade
de adormecer naquele canto todos os dias.

A serenidade da face,
buscava um pouco mais,
que toda a maldade inserida,
a serenidade e a vontade,
de mais uma poesia.

O vento gelado pelas frestas da janela,
daquele quarto,
das mãos, as mais singelas,
correndo por todo o tapete,
correndo por todo o enfeite,
de um momento inexistente...
insuficiente

O tapete apodrecendo,
a serenidade perdendo,
as lágrimas escorrendo,
sinos batendo.

Emfim o fim
se esconda, mas não em mim,
já não tenho mais flores,
para lhe anunciar mais uma vez
lhe dissertar insensatez,
sobre amores e dores;
E eu me vejo mais uma vez escutando as mesmas músicas
e tendo as mesmas vontades
ilúdicas
andar sobre brasas com você
e te ver mais uma vez sorrir
falar coisas sem nexo
do mais simples virar o mais complexo...

O tempo levou,
cada pedaço,
nada restou,
apenas estilhaços

e eu vejo o meu reflexo
em coisas que o vento há de levar
acordar amanha e não ter pra onde olhar
onde me encontrar
em cada copo jogado ao chão,
liquidos com sabor de solidão,
copos vazios,
seus lábios tomaram todo o vinho,
e você se foi,
me deixando sozinho.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cacos de vidro
espalhados por todo o caminho
espelhos quebrados
como o ego de alguem sozinho
se olha em volta
neblina e vazio

Não se pode correr
sem machucar os pés
mas não há motivo pra ficar,
esperar,
pela degradação da fé

Apodrecimento do corpo
desleixo da alma
um espírito solto
procurando o que acalma

Nada fará mais sentido
daqui alguns segundos
mais um coração ferido
atirado ao submundo
Não vou morrer de desamor...
em um jardim da vida
não existe uma só flor
e nem que eu seja daltônico
não enxergaria única cor
Não vou morrer de desamor...

A vida não é compactada em um só instante,
nas minhas Minas não foi encontrada apenas um diamante,
se "amanhã" não existisse não inventariam o "daqui em diante",
se tudo fosse estático, não haveria o cavaleiro andante
Não vou morrer de desamor

E se amanhã eu morrer,
de desamor não vai ser,
posso ser atropelada,
porque eu caí da escada,
pode ser que tome um choque no elevador,
mas não vou morrer de desamor.
Dentre medos E devaneios À procura de Desejos e anseios Ensaios da tortura mental Escolher dentre todos O que te faz menos mal Mutilando as já partes Da cadeia fatal do sofrimento que lhe é real surrealismo do cinismo empurra-te ao abismo lhe tirando o conciso o que lhe fazia sentido sangue dentro do seu abrigo finalmente a morte do ego ferido a disfunção do elo perdido as sombras que sugam seu corpo levas o que tem de morto e te atira contra farpas ao sopro marcas na parede de facas deslexidade de vida, marcas em todo o teatro, derretem-se as mascaras vazio, silencio rindo do seu tormento observando o teu abraço contra o vento a solidão no firmamento cru, frio, lento por fim, por ti, merecimento
Todo fim tem seu começo todo "assim" tem seu preço todo diferente tem o seu "mesmo" toda gente, seu devaneio Todo sangue tem seu motivo todo riso, seu martírio todo corpo, seu arrepio todo quente, o seu frio Toda dor tem o seu desespero todo "feio" seu espelho todo o "todo" o seu mero, todo errado, seu certo Todo ódio tem seu amor, toda sensação boa, a sua dor, todo daltônico a sua cor, todo espinho, sua flor;

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O gosto de cigarro
o gasto do amargo
na boca
e eu que gritei por "nós"
deixando a minha voz
rouca

Corri ao teu encontro
criando mil contos
agora estou em um quarto
vazio
de joelhos
lembrando do teu sorriso

Folhas caindo
como nossos segredos
onde haviam roupas pelo chão
agora ecoam pesadelos
frio, dor e solidão

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Tudo bem
entretando somos porém
beneficiando o mal e
maltratando o bem
criando limite e
limitando o além
juntos temos tudo
mas vivemos sem
sangue, dor e desdém

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Me atirei da janela da insanidade
dessa vez não por pura vaidade
pulei por puro impulso sentimental
transcendendo toda a teoria carnal

O vento no meu rosto que batia
a todo momento dizia
que nada poderia parar
que talvez fosse me deparar
com um chão frio
um coração vazio
que talvez aquilo fosse mais um vacilo
mas me atirei, porque aquilo ainda me fazia vivo

Dei corda ao movimento de translação
e deixei meus pensamentos em domínio
em momentos de exaltação
um novo significado para revolução
um novo sentido.

sábado, 5 de setembro de 2009

Enquanto o meu corpo apodrecia
a mente se entorpecia
eu me perdia
no estado eterno de desdém pelo meu eu sem mim...

e a vida segue assim,
palavras que não conseguem ser ditas,
em um silêncio limpo de mentiras,
e por todas as vezes que me coloquei em reporto,
em um estado de loucura, para teu lado me transporto

é como se fosse algo inconsciente
uma vontade de correr sabe-se pra onde
de pegar-te pelos braços e te levar pra longe
para a ilha de cristal
a minha ilha de cristal

onde nada mais pode penetrar
além da destreza de um olhar
das faltas de asas que me fazem voar
me fazem sonhar

E já não mais me importo em dizer
as coisas que insistem em mim ser
posso ser apenas, em sua vida, um cavaleiro andante
lhe afirmo, sou mais uma alma errante
mas coloco toda a minha honra a ti perante
sem me incomodar em não superar
qualquer expectativa que você já teve olhando a janela do mundo lá fora
não sou limpa, não sou pura, hei de confessar,
mas lhe garanto, que diante de ti sinto-me capaz de tentar;

quinta-feira, 3 de setembro de 2009



A estrela da anunciação vem lhe trazer
sonoridades que você não gostaria de escutar
palavras que não gostaria de dizer
flores que não gostaria de entregar

E então é a hora do adeus,
e nada pode-se fazer para voltar,
nenhuma lágrima lhe trará
de volta aos braços teus

Você vê a sua face linda,
intocável, como de um anjo,
nenhum lugar é bastante
para lhe oferecer acalanto.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Todo fim tem seu começo
todo "assim" tem seu preço
todo diferente tem o seu "mesmo"
toda gente, seu devaneio

Todo sangue tem seu motivo
todo riso, seu martírio
todo corpo, seu arrepio
todo quente, o seu frio

Toda dor tem o seu desespero
todo "feio" seu espelho
todo o "todo" o seu mero,
todo errado, seu certo

Todo ódio tem seu amor,
toda sensação boa, a sua dor,
todo daltônico a sua cor,
todo espinho, sua flor;
As pessoas que vão
as que voltam
as que dizem não
e as que por isso choram

em cada mente
mora um doente
mora um ser que mente
um demente, um crente, alguém que não se faz, mas sente
que acredita no sentido do nada
que pensa em tudo simplesmente calada
que por preocupação não dorme de madrugada...
Acordou e não sabia
porque foi
ainda porque sentia
você perdeu o seu controle remoto
para encontrar o sentido da vida

Levantou
e aparentemente fez tudo igual
nada mais te enfetiçaria
além do sentido de normal

A liberdade vem de dentro
a felicidade diante do que era tormento
saber o bem mais
sorrir para ficar em paz

Poderia pular de um prédio
sem se machucar ou pedir remédio
sem no caminho sentir tédio
ilúdicas asas do que se chama coração
chegar ao céu sem cair no chão
rezas sem o pedido de devoção...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ela buscou dentro de bruxas e demônios
algo para viver
colocou-se entre os escombros
para conseguir dizer

Que no céu da boca havia um gosto amargo
que no que repudiava encontrava afago
que em seu ego vivia um rato
um pacato e um ingrato

E nada lhe parecia bom,
não existia algo ali que ainda a excitasse
porque nada encaixava no tom
porque nem ela mesmo conseguia enxergar a sua face

Olhava-se no espelho,
via um ser deformado,
entrava em desespero,
por ver que era apenas mais um ser ilhado

Tomou os seus comprimidos,
afastou dos seus amigos,
não voltou mais pra casa,
cortou as suas proprias asas...

Pensara em não mais levantar das próprias cordas que amarrara em seu proprio corpo,
pensou em não mais deixar a condição de louco,
e não mais deixou,
morreu pouco a pouco
atirou-se no poço
raso demais para sobreviver
fundo demais para se reerguer
por tempo demais para apodrecer...
De repente uma vontade de postar associada ao tempo livre...


Então conheço o meu passado como ninguém,
e o meu futuro parece previsível,
canto canções que me convém,
tudo que passa em minha mente, possível...

Possivelmente não há nada de novo na janela do meu quarto,
e nenhum silêncio mais me convence,
não existe mais algum pacto,
nada de verdade saem de palavras quando os olhos mentem...

Ainda escrevo devaneios,
interlúdios, crendices,
sandices como desespero,
bombardeios lá fora,
caindo em minha cabeça como mísseis...

e nada mais existe,
nada mais me disse,
nada mais insiste,
nada mais resiste,
ao tempo, ao tormento
ao canto escuro,
ao submundo,
ao choro imundo...
carregado de lágrimas radioativas,
cruéis e insanas,
acabam-se as palavras
com frases se quebrando como porcelana.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Devaneios

Existe uma necessidade incontestável do ser humano em viver em dois... não dois amigos, não dois amantes, dois, dois corpos e almas entrelaçados. Então as garotas vivem sonhando com um cara perfeito, mesmo não se importando em "pegar" os imperfeitos uma vez ou outra, idealizando aquela figura, que parece inexistente, mas que um dia, em meio ao acaso, lhes aparecerá pintado em uma circunstância engraçada. Eu ainda não cheguei ao final da vida para lhes dizer se a tese em sonho pode acontecer ou não... sinceramente, o meu espelho de homem está no passado, é que o meu ciclo de vida tem a insuportável mania de andar no sentido anti-horário. Mas bem sei que listas extensas não adiantarão... eu não sei o porque de idealizar tantos detalhes... é como se um dia você fosse digitar a lista no google, clicasse em "imagens" e ali embaixo aparecesse a figura do cidadão. Garotas! Eu nunca sei muito bem o que elas pensam, apesar de ser uma, às vezes acho que entendo muito mais os garotos. Garotas procuram uma balada descolada pra se "libertar", saindo pra "curtir apenas", mas então, qualquer dose de bebida adicionada ao primeiro imbecil que lhe diga meia dúzia de palavras certas, lhe geram um grande amor, semanas sem dormir, sem comer... desesperada por "fulano acaba de entrar no msn" ou um scrap que diga "olá".
Então o cara lhe manda um scrap, ou você encontra o orkut dele "por acaso", logo fuça foto por foto, depoimentos, recados e descobre que não é a única menina que conhece ele (desespero!), ou às vezes descobre que não é a única garota que fica com ele, então... você não ficaria por baixo, vasculha o seu orkut e manda um scrap efusivo pro primeiro cara que lhe parece bem e que têm o status "solteiro"... Bizarro!
Mas o mais difícil é entender o mundo pós-moderno com suas pós-modernidades... antes as pessoas procuravam amor para ter sexo, hoje as pessoas procuram sexo para ter amor...
Acho tudo muito complexo, e às vezes não me sinto parte desse mundo de pessoas que depois de fazerem sexo a noite inteira, conversam sobre outras pessoas que têm tesão, ou propoem algum tipo de "loucura" que envolvem outros corpos.
Me sinto como um ser assexuado de meia idade. Talvez a minha alma tenha essa idade.
O mais difícil de crescer é saber que tudo não passava de sonho.
Primeiro namorado, primeiras promessas, a descoberta do mundo juntos, e as mil coisas a se descobrir... tudo isso passando, deixando uma nostalgia do "só sei que nada sei", e do "quero aprender e viver com você"... tudo isso acaba.
Olhar pro céu e filosofar com as estrelas, fazer coisas escondidas em qualquer canto que se encontra, sentir seu coração à mil, suas pernas tremendo... sinceramente, eu só senti isso duas vezes na minha vida, em ambas sofri.
Talvez seja isso, medo de sofrer... por isso as pessoas colocam as armaduras, se blindam com uma personalidade "moderna"... Quem há de entender.
Eu sei que tirei férias do mundo real, e não me importo em ser a lunática, sinceramente, não. Não que eu tenha mais tantos sonhos, mas ainda quero muita coisa pra minha vida e principalmente alguém legal do meu lado. Não precisa ser nada mais que uma pessoa que saiba ouvir os meus devaneios e que consiga discutí-los comigo. Ficamos menos exigentes com o tempo também, rs, acho que é o tal medo de envelhecer sozinha...
Mais uma vez eu termino um texto sem pé nem cabeça... nada com nada...
mas e daí? esse é o meu mundo e o que eu vou fazer com ele só diz respeito à mim mesma.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Silencio

Agora você vai me escutar
e eu vou cuspir em você
tudo o que eu tentei te dizer
em todos os minutos de teatro que você me fez viver

Agora não há mais motivo que me cale,
suspiro teu que me afague,
segredo que não possa ser revelado,
o maior deles foi estar ao teu lado

Agora cale a boca
não é mais a sua vez de falar
e não espere mais da minha boca
palavras que te façam ser
ou que faça seu ego crescer

Cale-se agora,
eu preciso ir embora
mas não antes de falar
não antes de gritar
não antes de te amaldiçoar
por todas as mentiras em que me fez acreditar
e mesmo que eu saiba que a sua porta sempre fica aberta
eu não vou mais voltar...

eu não sou qualquer uma
eu não vou mais te esperar
eu estou indo à qualquer lugar
mas não vou te levar.

E não sinta a minha falta,
pois eu nunca mais vou te ver,
e o acaso está do meu lado,
não aposte em encontros não marcados do destino...
ele também está comigo.

Adeus,
estou levando os teus sonhos,
que agora são meus.
e se não puder mais dormir,
comece por tentar admitir,
que o melhor não foi você,
adeus! eu não quero mais sofrer

Me desculpe

Me desculpe se eu aprendi a voar
sem depender do seu impulso
do seu amor
é que não quis mais tolerar
todo aquele sofrimento ilúdico
que me levava ao abismo do terror...
Todas as cartas escritas,
queimadas em brasa,
viraram cinzas do passado,
todas as palavras ditas,
acabam,
no dia em que se tira as asas do coração alado,
e colocamos em nossas costas...
Estou partindo do lugar que sempre morei,
dentro das suas ilusões,
do homem que achei ser o primeiro,
não quero saber mais em que errei,
quero encontrar novas paixões
e quem sabe cometer novos devaneios...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Saudade...

me bate uma saudade,
no peito uma vontade,
de correr pra qualquer lugar,
apenas para te encontrar...

e eu que pensei que com o tempo,
tudo isso iria abstrair,
pensei que todo o tormento,
longe de ti,
iria sumir...

Mas confesso que meus pensamentos,
nunca me obedeceram o bastante,
para poder tirar mais uma vez,
a tua foto da minha estante...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Essência

Estive pensando, algumas pessoas sentem um prazer quase inenarrável de insistir em erros contínuos, só pra não ter o desprazer de assumir ter perdido a sua "essência", e o prazer maior ainda vêm nas críticas que estas constroem, pois se acham realmente superiores, por ter a sua "essencia" intacta... Entre discussões e interlúdios, isso me causou um certo desconforto.
Essência, analisemos esta palavra:
Como uma estudante de física frustrada, analisemos pelas leis da metafísica a palavra em questão. Segundo essa senhora, a essência é algo construído por propriedades imutáveis. Imutáveis? Imutáveis, pelo menos pra mim, traz uma idéia de estagnação, do que não muda... E qual é o ser humano que não muda? O nosso corpo muda, as nossas pernas esticam, nos colocam em centros de adestramento escolares, procuramos livros, vemos filmes, temos incansáveis conversas de buteco discutindo filosofias pra... no final continuarmos estáveis?
Fiolosofia! Essa já é a minha área, indicialmente frustrada também: "Natureza ideal de um ser: para o existencialismo, a existência precede à essência" ... "A existência precede à essência", ou seja a existência antecede, chega antes (segundo o Senhor Aurélio) da essência... então como afirmar algo eterno e imutável se as próprias leis da existência não são assim... seguindo essa lógica, só se chega mesmo à "essência", quando se morre... essa última frase me soou irônicamente cristã.
Enfim, o que eu quero dizer é que não existem motivos para que as pessoas se privem do que realmente têm vontade de fazer, apenas porque alguns jovens pseudo-comunistas ou pseudo sei lá o que, inventaram essa coisa de "essencia", "ooooh, vamos lutar, não podemos mudar, é isso que o governo quer, que mudemos mesmo..."
E vocês, bestas antropológicas, caindo em manipulação reversa.
Mudar é a lei natural das coisas, um dia você vai acordar e perceber que até o seu rostinho delicadamente insuportável mudou, e o que você deveria ou poderia mudar em sua vida, estagnou-se por uma idéia fixa e imbecil...
Se têm nexo ou não, é impossível calar a minha acidez.

Vida

Mais bonito que saber de tudo,
É aprender com tudo,
É saber que sempre tem algo a se descobrir,
Uma nova sensação a sentir,
Mais um dia pra dormir...
E pensar com a cabeça no travesseiro,
Como tudo já foi,
Aflorando a curiosidade do que será...
Eu não quero ser sábia,
Ao menos sabiá,
Nunca tive vontade de saber de tudo,
Nem voar sem sair do lugar...
Mais bonito do que esperar,
Do que lembrar,
É viver,
Sem ter medo seja do que...

Estréia *

Estréia de blog é sempre uma merda,
você quer postar só coisas interessantes, e muito prepotentemente, brilhantes; mas o final dele é sempre o mesmo... porcarias.
É como um caderno novo nas mãos de uma criança que vai pra escola na primeira semana de aula,
ela capricha, começa a estudar, quer fazer tudo direito, mas no final no ano letivo,
as páginas finais estão todas rasgadas, rabiscadas...
Merda! Estou completamente sem idéias pra postar...
Pffffffff rrrrrrrrrrrrr aaaaaaaa
merda pra mim neste novo blog.
Que venham as idéias inúteis, descabíveis e jamais perceptíveis em essência.